A Comunidade África, localizada na Redinha, em Natal, viveu uma noite de sexta feira 13 banhada de sangue com dois assassinatos praticados pelos mesmos criminosos. O primeiro a ser executado com 3 tiros de revolver calibre 38, foi o ASG José Flávio Silva de Lima, solteiro, 30, que residia com a mãe, na Rua padre Cícero. Às 19 horas e 40 minutos, dois desconhecidos chegaram numa moto preta, de placa não registrada, chegaram no bar onde Zé Flávio estava bebendo e sem dizer nenhuma palavra, um dos assassinos apontou a arma e atirou a queima roupa acertando a região torácica. Fabiano Silva de Lima, irmão de Zé Flávio, disse que não sabe por qual motivo ele foi assassinado. Pois é uma pessoa tranqüila, não envolvimento com drogas, não tinha inimigo e só bebia nos sábados, já que durante a semana trabalha numa prestadora de serviços da UFRN. A polícia admite que os bandidos possam ter matado a pessoa errada. E pela descrição dos fatos, o segundo crime foi cometido por pura perversidade no momento da fuga, ocasião em que a dupla sofre um pequeno acidente na Rua Beberibe, onde tem amontoados de terra, buracos, lamaçais e matagais. Enquanto eles se apressavam para continuar a fuga tendo em vistas que a polícia já havia tomado conhecimento da primeira morte, o motorista Francisco Gurgel de Oliveira, surgiu dirigindo um pick-up fiorino baú, branca, de placa NNP-9427-RN e passou a disputar os espaços da viela com os elementos. Houve uma troca de palavrões que acabou com um dos assassinos atirando no peito de Francisco Gurgel que morreu preso pelo cinto de segurança. Populares informaram que o espaço de tempo entre os dois assassinatos foi inferior a cinco minutos. No primeiro crime, a polícia foi acionada, mas, não chegou a tempo de evitar a segunda morte. Varias diligencias foram desencadeadas, entretanto, os acusados não foram localizados. (Sucursal Natal)
Zé Flávio morreu sem chance de defesa e talvez por engano.
Fco. Gurgel perdeu a vida em discussão de trânsito com os assassinos de Zé Flávio.
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